Glória do desporto nacional!

Oh, Internacional

Que eu vivo a exaltar

Levas a plagas distantes

Feitos relevantes

Vives a brilhar

Correm os anos, surge o amanhã

Radioso de luz, varonil

Segue a tua senda de vitórias

Colorado das glórias

Orgulho do Brasil

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

INTERNACIONAL: CAMPEÃO CITADINO-POA de 1936

Os colorados Julio Cezar e Ayrton Luiz Balsemão enviaram texto e fotos de pesquisa que realizaram sobre o Citadino de 1936.

A temporada de 1936 iniciou-se com duas polêmicas agitando os meios esportivos. Uma delas era apenas mais um caso pitoresco, mas a outra viria a impulsionar profundas mudanças no futebol porto-alegrense e gaúcho. A polícia gaúcha resolvera punir o jogo violento com autuação em flagrante por agressão. Instantes antes da partida entre Cruzeiro e Internacional (01.05), o delegado responsável pelo policiamento do jogo, Amantino Fagundes, ingressou no gramado e advertiu os jogadores, em frente ao juiz, do risco de prisão em caso de faltas violentas. O presidente da AMGEA reagiu, declarando através da imprensa que a polícia não tinha o direito de estender sua jurisdição para dentro do gramado. Somente após um acordo entre a AMGEA e o chefe da Polícia do Estado, Poty Medeiros, a situação foi resolvida e os árbitros mantiveram a autoridade durante as partidas. A outra polêmica diz respeito à visita ao Rio Grande do Sul, no mês de abril, de uma delegação das entidades esportivas “especializadas” (profissionais), buscando estender suas ramificações até o estado. A imprensa divulgou boatos de que a Federação Rio Grandense de Desportos (FRGD) e a Liga Atlética do Rio Grande do Sul (LARGS) poderiam aderir às “especializadas”, porém as mesmas ignoraram os visitantes. Contudo, no ano seguinte os grandes clubes de Porto Alegre criariam a AMGEA “Especializada”, rompendo com a FRGD. Durante três anos a dupla Gre-Nal ficaria afastada das competições estaduais, até a profissionalização completa do futebol gaúcho. No começo da temporada, o São José venceu o Torneio Início. No campeonato, a AMGEA resolveu, após iniciado o torneio, adotar a Fórmula Fraga para apontar o campeão. O vencedor do 1º turno enfrentaria, em uma final, o vencedor do 2º turno. O Internacional tinha o melhor time da cidade desde 1934. A perda da taça, em 1935, ocorreu de forma inesperada, ao sofrer dois gols no final de um clássico em que havia dominado o tempo todo, perdendo vários gols, e podia até empatar para ser campeão. Em 1936, o time-base era mais forte que o de 1936: Penha; Alfeu e Natal; Garnizé, Risada e Levi; Artigas, Salvador, Sylvio Pirillo, Castillo e Tom Mix. O clube revelava um bom lateral esquerdo (Levi), contava com dois reforços vindos do Grêmio (Artigas e Castillo), o ponteiro-esquerdo da seleção gaúcha (Tom Mix) e uma revelação vinda do Americano (Sylvio Pirillo). Pirillo é considerado por muitos o maior centroavante da história do Internacional, além de ter sido ídolo no Flamengo, Botafogo e Peñarol. A principal baixa do Colorado foi o craque Tupan, que transferiu-se para o Santos. No 1º turno o Internacional bateu todos os adversários, conquistando a vaga na final. No Gre-Nal, uma outra polêmica: o Grêmio pediu o adiamento da partida, devido à morte de seu atleta Sardinha I. Como o Internacional não aceitou, o rival publicou nota de protesto na imprensa. A direção colorada considerou a atitude uma "manobra de sórdida malícia e perfídia". Mas em campo, vitória colorada por 3x2. Os gols gremistas foram marcados por Russinho, que mais tarde trocaria de lado e seria um dos ídolos do Rolo Compressor. No 2º turno, novamente 100% de aproveitamento. O Internacional levou o título da cidade sem precisar jogar uma final, pois ganhou os dois turnos.

Campanha colorada: 
1º Turno: 3x0 Cruzeiro 4x1 Americano 3x2 Grêmio 3x0 São José 1x0 Força e Luz 6x1 Porto Alegre 2º Turno: 3x0 Cruzeiro 5x3 Americano 2x0 Grêmio 3x1 São José 6x2 Força e Luz 5x0 Porto Alegre 
Todos os Jogos da Conquista do Campeonato Citadino de Porto Alegre em 1936: 
1 - 01/05/1936 Internacional 3x0 Cruzeiro Gols do inter: Mancuso (2) e Pirillo. 2 15/08/1936 Internacional 4 x 1 Americano-RS Gols do inter: Risada, Salomão, Castillo e Tom Mix. 3 - 30/08/1936 Internacional 3 x 2 Grêmio Gols do Inter: Risada, Mancuso e Artigas. 4 - 06/09/1936 São José (POA) 0 X 3 Internacional Gols do Inter: Tom Mix, Pirillo e Risada 5 - 20/09/1936 Força e Luz 0 x 1 Internacional Gols do inter: Artigas. 6 - 11/10/1936 Internacional 6 x 1 Porto Alegre Gols do Inter: Castillo (2), Pirillo, Zé Maria (contra), Tom Mix e Artigas v.7 - 18/10/1936 Internacional 3 x 0 Cruzeiro (POA) Gols do Inter: Castillo, Artigas e Salvador. 8 - 25/10/1936 Americano 3 x 5 Internacional Gols do Inter: Castillo (3), Tom Mix e Salvador. 9 - 01/11/1936 Internacional 2 x 0 Grêmio Gols do Inter: Salvador e Artigas. 10 - 22/11/1936 Internacional 3 x 1 São José (POA) Gols do Inter: Artigas, Levi e Salvador. 11 - 29/11/1936 Internacional 6 x 2 Força e Luz Gols do Inter: Artigas, Castillo (2), Tom Mix, Pirillo e Salvador. 12 - 13/10/1936 Porto Alegre 0 x 5 Internacional Gols do Inter: Pirillo, Castillo, Artigas, Risada e Salvador.

Depois do título municipal, o Internacional participou do campeonato estadual, e pela primeira (e única) vez o clube perdeu o título para uma equipe do interior, na fórmula de decisão por regiões, que marcou o Gauchão de 1919 a 1960. Após bater o Juventude por 9x0, o Colorado enfrentou o Riograndense de Santa Maria. O tempo normal terminou 4x4, mas na prorrogação o Internacional fez mais três gols. O adversário da final, em duas partidas, foi o Rio Grande. E perdemos as duas, por 2 x 3 e 0 x 2.



 Era um timaço. A única diferença entre a formação deste time que venceu o Força e Luz e o time que venceu o Porto Alegre por 5 x 0 na última partida do Citadino-POA de 1936 ocorrida no dia 13/12/1936 com o Internacional já campeão antecipado, foi a entrada do centroavante Sylvio Pirillo no lugar de Mancuso, ambos eram craques, às vezes jogava um, outras vezes jogava o outro e havia partida que ambos jogavam juntos, ou um substituía o outro no decorrer de um jogo, como na partida entre na vitória do internacional sobre o Força e Luz por 6 x 2 , no dia 26/11/1936, jogo em que deu o título antecipado ao Internacional.
Sylvio Pirillo ficou mais famoso por ter sido o 1º jogador da história do Internacional a obter fama nacional e até continental quando foi para o Penãrol e posteriormente para o Flamengo e em seguida para o Botafogo. Sylvio Pirillo é considerado até hoje como um dos maiores centroavantes da história do Internacional.



 Fichas de jogos do livro 1909 à 1942 de Helio Dias

Colaboração: Julio Cezar nos textos e fotografias, com colaboração de Ayton Luis Balsemão na identificação dos jogadores e no melhoramento das fotos

Fontes: 
Fichas de jogos: Coletânea Helio Dias - Livro 1909 à 1942 / Jornais Correio do Povo de 01/12 e 15/12 de 1936 - Museu do Sport Club Internacional - Ruy Tedesco

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Tricampeão brasileiro 1975 - 1976 - 1979

Há 40 anos o Internacional conquistava o seu primeiro título brasileiro. No dia 14 de dezembro de 1975, a vitória de 1 x 0 sobre o Cruzeiro ficou marcada na memória dos torcedores colorados. Em 1976, o Internacional manteve a base vitoriosa do ano anterior, e vencendo de 2 x 0 sobre o Corinthians conquistou o bicampeonato. Em 1979, o terceiro título brasileiro foi conquistado de forma invicta. A final contra o Vasco selou o tricampeonato.
14/12/1975 - Campeão com Gol Iluminado


Mais de 80 mil colorados caminhando pela Borges de Medeiros, em ritmo de comemoração, formando um verdadeiro carnaval, embalados pelo título que faltava na época - O campeonato Brasileiro. 
O jogo foi uma loucura, ao qual não faltaram lances de heroísmo. 
Aos 11 minutos do segundo tempo, Valdomiro sofreu falta de Piazza ao lado da área. Figueroa pediu o cruzamento e correu para a área. Subiu mais alto que a zaga, desviando a bola, e em um momento único, um facho de luz invade o gramado, oriundo do pôr-do-sol no Guaíba, iluminando o zagueiro Figueroa, que marcaria de cabeça o gol de vitória.
















12/12/1976 - Figueroa grita:Sorte!

Torcedores colorados abafavam o barulho dos corintianos presentes, com gritos, buzinas e foguetes, Era uma final. 
Sorte! Era o grito que Figueroa repetia ao entrar no gramado. 
Aos 29 minutos do primeiro tempo, Valdomiro cobrou a falta, a bola bateu na barreira e subiu para Dario e Moisés. Dadá saltou alto para cabecear e abrir o placar. 
Na etapa final, aos 12 minutos, Valdomiro novamente cobrando falta, a bola bateu no travessão e cruzou cerca de 20 cm a linha do gol. Sem dúvidas, o bandeira Luiz Carlos Félix acenou para o árbitro José que validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio.


23/12/1979 - Tricampeonato invicto

O Inter do técnico Ênio Andrade disputou 23 partidas na competição e não foi derrotado em nenhuma. 16 vitórias e sete empates, 41 gols pró e 13 contra.
Na final contra o Vasco, o Inter já tinha a vantagem dos dois gols feitos por Chico Spina no Rio de Janeiro. No Beira Rio veio a confirmação com gols de Jair e Falcão. Pela terceira vez o país assistiu a consagração colorada. Falcão ergue a taça!



Fonte: Sport Club Internacional

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Grandes Jogadores do Internacional: Carlitos

É comemorado hoje o aniversário de um dos grandes ídolos colorados: Alberto Zolim Filho, o Carlitos. Nascido no dia 27 de novembro de 1921, nesta sexta o jogador completaria 94 anos! 
Carlitos foi o grande goleador do Rolo Compressor, atuando durante 14 anos, marcando 485 gols e o maior artilheiro da história dos Gre-Nais. Sempre brincalhão, chegou a prender a camiseta do jogador adversário no gancho da rede. Autor de um eterno e memorável feito na história colorada, o  "Gol do Plano Inclinado". Fiel ao clube, jamais defendeu outro time em sua longa carreira. 




                                                            















Fonte das imagens: Revista Colorada/Edição nº6 Jul/Ago-1958 - Biblioteca Zeferino Brazil/FECI
Colaboração: Ana Maria Froner Bicca - Bibliotecária CRB10-1310

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

SGQ: Qualidade dentro e fora do gramado

O Sport Club Internacional foi o primeiro clube de futebol brasileiro a ser certificado na norma ISO 9001. 
Com um histórico de participação em programas de qualidade, como o PGQP, o Inter iniciou em 2008 o processo de implementação da ISO e no mesmo ano a certificadora DQS concedeu ao colorado a declaração recomendando a certificação.
Declaração de Certificação - DQS

A certificação mais recente foi realizada pela certificadora ABS Quality Evaluations. Foram recertificados todo o escopo voltado para atendimento, totalizando 23 processos: Acesso de Torcedor, Ações judiciais / Administrativas, Arquivo, Arquivo Histórico, Atendimento ao Sócio, Atendimento ao Torcedor em geral, Biblioteca, Contas a pagar / Pagamentos, Estacionamento, Gestão de Contratos, Gestão de Materiais, Gestão Financeira / Contábil, Informática, Licenciamento, Manutenção Patrimonial, Patrocínios, Planejamento e Avaliação de Eventos, Processos externos, Recursos Humanos, Segurança, Segurança do Trabalho, Sistema da Qualidade, Tesouraria e Venda de Ingresso.
Certificado de Qualidade - ABS

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Ler é um Gol de Placa. Sugestão de Leitura da Biblioteca do Internacional

                                         Gre-Nal: uma História bem gaúcha
No próximo domingo, 22/11/2015, chegamos ao 408 Gre- Nal. As duas maiores equipes do Rio Grande do Sul se enfrentam pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Você conhece a história deste Clássico Gaúcho? Que time foi o maior vencedor até agora? Quantos gols já foram marcados? Quem são os maiores artilheiros? Quem são os maiores zagueiros?  Escalações? Palpites e “pitacos” sobre escalações e esquemas táticos? Os treinadores? Os diretores e o furor dos torcedores. Dicotomia futebolística. Emoções!!! Emoções!!!
O Rio Grande do Sul neste domingo estará dividido em  Vermelho e Azul! Uma História bem Gaúcha! Corpo e alma entram em campo, ninguém fica de fora de um Gre-Nal. E você poderá ficar mais por dentro desta disputa,  lendo o excelente trabalho realizado pelo Coimbra, pelo Noronha e o Souza e imortalizado na obra “A História dos Grenais”. Obra editada pela Artes e Ofícios que se encontra a disposição no acervo da Biblioteca Zeferino Brazil.  

Capa da primeira edição 

Texto Elaborado por Ana Maria Froner Bicca- Bibliotecária do Sport Club Internacional
Data:19/11/2015                       

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Curiosidades: Uma colorada de verdade

Em 1958, foi promovido pela Revista Colorada um Concurso de Reportagens que pedia para torcedoras enviarem fotos para serem divulgadas nas páginas sociais.
Lançamento do Concurso na edição nº 1

Publicação da reportagem na edição nº 5 da torcedora Eloacir. É interessante observar os objetos, como o boneco e as flâmulas, que foram apresentados como demonstração do carinho da torcedora pelo Inter



Fonte: Revista Colorada - edições números 01 e 05/1958
Você encontra estas e outras obras na Biblioteca Zeferino Brazil/FECI.
Colaboração: Ana Maria Froner Bicca - Bibliotecária CRB10-1310


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Memórias coloradas - José Eduardo Guimarães

O colorado José Eduardo nos enviou algumas das suas recordações!

A família colorada representada nas fotos das suas carteiras sociais. 

 O pai João Carlos

 A primeira carteirinha
Helena e Henrique, os netos associados no primeiro dia de vida

Nos enviou também uma foto do primeiro Gre-Nal que assistiu (das sociais do Olímpico) e conta: "Naquela época a torcida do Inter era muito maior que a deles. Nossa torcida lotou as gerais e tivemos que ir camuflados para as sociais deles (meu pai, eu com 13 anos e meu irmão com 11). Vibramos em silêncio com a grande vitória, com o primeiro gol do Bráulio bem a nossa frente!! Foi a abertura do Robertão de 1967, primeira participação da dupla em uma competição nacional!!" 











terça-feira, 3 de novembro de 2015

Grandes Jogadores do Internacional: Larry Pinto de Faria

Larry foi um dos maiores artilheiros da história do Colorado, tendo atuado com a 
camiseta do Inter entre 1954 e 1961.
Fonte: Departamento de Futebol
Grupo campeão de 1955

Matéria na Revista Colorada sobre a carreira do atleta



Fonte: Revista Colorada/Edição Especial/Abril -1958 - Biblioteca Zeferino Brazil/FECI
Colaboração: Ana Maria Froner Bicca - Bibliotecária CRB10-1310

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

29 de Outubro -Dia Nacional do Livro!

A nossa homenagem no Dia Nacional do Livro vai para Dilan Camargo, o patrono da 61ª Feira do Livro de Porto Alegre. Gaúcho de Itaqui, escritor, colorado  e agora homenageado com a honra do patronato da maior Feira Aberta da América Latina.

A Feira começa dia 30 de Outubro e vai até o dia 15 de Novembro.

Sugestão de leitura:
Bem-vindos ao inferno, obra que transforma nossa paixão pelo Internacional em uma leitura prazerosa. Crônicas que homenageiam a Galera do Beira-Rio.
      
               


Você encontra estas e outras obras do autor na Biblioteca Zeferino Brazil/FECI.
Colaboração: Ana Maria Froner Bicca - Bibliotecária CRB10-1310

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Curiosidade - jogadores e suas fichas esportivas

Na Revista Colorada de abril de 1958, saiu reportagem sobre novos jogadores do clube.
Fomos conferir e localizamos seus registros que, estamos publicando. Afinal, todos os jogadores que passaram pelo Internacional foram importantes para a construção das vitórias coloradas e temos orgulho de manter suas histórias preservadas. 

Fonte: Acervo Biblioteca Zeferino Brazil/FECI



Fonte: Departamento de Futebol

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ajude a resgatar a memória colorada!



Em nosso acervo existem algumas fotos que não encontramos referências.
Você tem alguma dica sobre o período, jogadores, etc. 

Colabore conosco!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Grandes Jogadores do Internacional: Vacaria.

Foi no dia 05 de outubro de 1970 que Olavio Dorico Vieira, conhecido como Vacaria passou a fazer parte do time do Sport Club Internacional.
Hoje apresentamos um pouco da sua trajetória!

Matéria publicada na edição nº 73 da Revista do Inter.

Vacaria foi um dos maiores laterais-esquerdos do futebol brasileiro. Nasceu em Urussanga, Santa Catarina, em 26 de janeiro de 1949. Começou a jogar futebol aos 16 anos no Glória de Vacaria. Em 1968, aos 18, tornou-se profissional e foi para o 14 de Julho de Passo Fundo. Foi no clube do interior que Olavo se tornou Vacaria, apelido que o acompanharia pelo resto de sua carreira. “No ambiente de vestiário todo mundo tem que ter um apelido, então o pessoal começou a me chamar de Vacaria, pois eu joguei antes no Glória. O nome pegou e até hoje eu o carrego com muito orgulho”, afirma o ex-jogador.

Em 1970, após uma grande temporada pelo 14 de Julho, onde terminou como um dos artilheiros do interior, Vacaria veio para o Internacional. Apesar de ter feito parte do grupo campeão gaúcho nos anos de 70 e 71, o lateral não se firmou como titular e foi emprestado ao Figueirense em 1972. No time catarinense, Vacaria teve uma grande passagem, conquistou o título estadual e chamou a atenção das equipes de São Paulo e Rio de Janeiro. “Fui para o Figueirense em 1972 e três meses depois da minha chegada já era considerado o melhor jogador de Santa Catarina. Logo, o São Paulo, o Palmeiras e o Botafogo começaram a se interessar por mim, mas os dirigentes do Figueirense disseram que não podiam me negociar, pois eu pertencia ao Inter e estava lá de empréstimo”, conta.

No ano seguinte, o atleta retornou ao Internacional e se tornou titular absoluto das equipes comandadas por Dino Sani (1973-1974) e Rubens Minelli (1975-1976). Ao lado de craques como Valdomiro, Carpegiani, Caçapava, Falcão e Figueroa, Vacaria participou do time que conquistou o bicampeonato brasileiro (1975-1976) e o octacampeonato gaúcho (1976).  Na opinião do lateral, a qualidade e a união do grupo foram fatores diferenciais para o sucesso. “O grau daquela turma fazia a diferença. Além disso, éramos muito unidos, sempre procurávamos ajudar um ao outro e tínhamos uma determinação muito grande durante o jogo. Foi fantástico trabalhar com aquele grupo”, ressalta o ex-atleta.

 Fonte: Departamento de Futebol.

Vacaria também faz questão de destacar o papel de Rubens Minelli naquele período tão vitorioso. “O Rubens Minelli era parte daquilo. Ele nos treinou de uma maneira que nos tornamos quase imbatíveis. Nós já estávamos em uma evolução na primeira metade da década, mas o Minelli nos fez melhorar ainda mais. Ele sabia muito. Nunca o vi fazer uma substituição errada”, enfatiza Vacaria.

Fonte: Departamento de Futebol.

Em 1977, o jogador foi para o Palmeiras e fez parte da equipe vice-campeã brasileira em 1978. No início da década seguinte, abandonou a carreira de atleta e tornou-se treinador. Como técnico passou por equipes do interior gaúcho e de Santa Catarina. Em 1998, foi campeão catarinense pelo Criciúma. 


Por Leonardo Fister, edição nº 73 da Revista do Inter.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Flâmulas - 1

No futebol a troca de flâmulas entre os capitães antes de cada partida é uma tradição, 
e é um símbolo de fair play.

Troca de flâmulas - Estádio dos Eucaliptos/1951

As flâmulas comemorativas eram muito populares, principalmente até a década de 1970.  
Conheça algumas flâmulas feitas para homenagear o clube:






Algumas destas flâmulas foram produzidas pelo Atelier das Flâmulas que ficava no 
estádio Beira-rio.


Torcedores utilizavam as flâmulas para recolher autógrafos de seus ídolos.
Imagem enviada por Gilberto Menegaz. 

Fonte coleção de flâmulas: Museu do Sport Club Internacional - Ruy Tedesco