Glória do desporto nacional!

Oh, Internacional

Que eu vivo a exaltar

Levas a plagas distantes

Feitos relevantes

Vives a brilhar

Correm os anos, surge o amanhã

Radioso de luz, varonil

Segue a tua senda de vitórias

Colorado das glórias

Orgulho do Brasil

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Memórias coloradas: Enio Berwanger

Enio registrando a inauguração do Beira Rio 

Enio Berwanger foi um dos quatro apresentadores do Correspondente Renner, que esteve no ar de 1964 a 2010 na rádio Guaíba. O programa de notícias foi apresentado também por Ronald Pinto, Jorge Alberto Mendes Ribeiro e Milton Ferretti Jung. 
Enio iniciou como locutor no final da década de 1940 em Vacaria, utilizando um sistema de alto-falantes, onde teve as primeiras lições sobre transmissão radiofônica. Tão logo se mudou para Porto Alegre, começou a trabalhar na recém-fundada Rádio Guaíba, por onde permaneceu por 27 anos. Na sua carreira foi locutor, mas chegou aos 80 anos como diretor comercial dos veículos eletrônicos da Caldas Júnior e em 1993 ocupou a vice-presidência da Rede Pampa. 
Enio foi também sócio colorado e guardava com carinho lembranças do seu time do coração. O material foi enviado pela neta de Enio, Joana Berwanger, por e-mail e que nos autorizou publicar para compartilhar com os colorados estes objetos guardados pela família.
Postal do time Benfica e no verso autógrafos dos jogadores

Credencial de acesso

Flâmulas

Faça como a Joana e colabore conosco! Envie um e-mail para arquivohistorico@internacional.com.br,  conte sua história e compartilhe suas memórias.
Colaboração jornalista Ernani Campelo
Fonte: Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional 
Arquivo pessoal família Berwanger, 








terça-feira, 27 de outubro de 2020

Craques que trabalham para que a bola role no Sport Club Internacional?

 

Um clube de futebol não é feito só com atletas, há um time de colaboradores de diversas áreas que se empenham para que tudo funcione perfeitamente, para que tudo ocorra bem dentro de campo.
E não é de hoje que isso ocorre, conforme esta matéria que foi publicada na revista Colorada, edição de junho de 1958.
Os craques fora das quatro linhas!

Vale a reflexão de como se transforma a nomenclatura das profissões e mesmo a forma e o objetivo de muitas atividades. Aqui só o que não muda é o ‘entusiasmo e a dedicação’ como os craques são apresentados aos leitores!


Fonte:
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revista Colorada – junho/1958 - Disponível na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho (No momento fechada devido ao Isolamento Social)




terça-feira, 20 de outubro de 2020

Qual a importância dos documentos de um clube de futebol para a sociedade?

Um clube não contém apenas informações sobre suas atividades esportivas, possui também registros sociais e culturais do local onde se encontra. Para manter estes registros o SCI formalizou em 2009 o Arquivo Administrativo como Departamento, e em 2012 passou a fazer parte do escopo do Sistema de Qualidade do clube, tendo seu processo certificado. Tratando o documento independente do suporte, físico ou digital. Hoje já faz uma interface com o Arquivo Histórico que reúne os documentos com valor secundário (documentos que perderam a vigência administrativa, porém são providos de valor histórico-cultural). O Departamento de Arquivo tem o objetivo de salvaguardar a memória colorada, trabalhando na organização documental da trajetória do clube. Vamos além, conscientes que o clube está intrinsecamente ligado a memória coletiva de sua cidade e seus moradores. O futebol faz parte desta memória. A análise deste conjunto documental, serve de ponto de fusão entre arquivo e memória. 
É muito mais que futebol!

Fotos que mostram o Beira Rio, da construção até a reforma e as mudanças 
da cidade a sua volta neste período.

Créditos fotos: Em cima esq. e dir. acervo Arquivo Histórico SCI 
Abaixo esq. Chico Sisto e a dir. Victor Grunberg



quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Uma vida de futebol

Carteira de Sócio/1962
05 de setembro de 2020, no mesmo dia em que completava 82 anos, Emídio Odosio Perondi encerrava um ciclo fazendo a passagem para a eternidade.
Este gaúcho nascido na cidade de Jóia, sempre teve o futebol como uma paixão incansável. Com 17 anos defendia o São Luiz de Ijuí ao lado do pai de Dunga, Edelceu Verri. Em 1958 jogou no Palmeiras ao lado de Ênio Andrade e Chinesinho.
Na década de 60 foi dirigente do São Luiz onde deixou um legado de 20 anos: construiu o estádio 19 de outubro. Seu carisma e trabalho fez com que fosse eleito vereador em 63 e logo em seguida prefeito de Ijuí. No ano de 1979 foi eleito deputado federal, cargo exercido até 1987. Emídio tinha como plataforma política projetos de desenvolvimento da agricultura brasileira e controle da natalidade. Duas questões extremamente contemporâneas a todos os brasileiros.
Perondi e Dallegrave
Foi através de Arthur Dallegrave que Perondi aceitou o convite para ser conselheiro do Club de seu coração: o Sport Club Internacional. Colorado desde jovem, esse colorado trabalhou muito na campanha da construção do Beira-Rio. E foi o responsável, em 1981, por trazer para o Inter os jogadores Dunga e Paulo Wissman.
De 1991 a 2004 ele foi presidente da Federação Gaúcha de Futebol. Por todos os serviços prestados em sua gestão recebeu da FIFA a Comenda João Havelange.
O prestígio do futebol gaúcho se consolidou com o trabalho deste colorado a frente da FGF. Reestruturação do departamento de arbitragem, com destaque a nomes como Carlos Simon e Renato Marsiglia que apitaram Copas do Mundo de Futebol. Investimentos no departamento amador dando destaque as categorias de base com competições que adquiriram prestígio nacional e internacional sendo reconhecidas pela CBF e FIFA como resultado de uma gestão de insumo a novos talentos no futebol. A campanha " Futebol sem violência" que resultou no reconhecimento do RS como um estado com menor indice de ocorrências violentas nos estádios. Campanhas de arrecadação e distribuição de alimentos aos necessitados, Campanha de Combate as Drogas, Concurso Musa do Futebol Gaúcho e outras ações que enfatizaram o lado social da prática desportiva.
O futebol gaúcho cresceu e se afirmou no cenário nacional e internacional. O interior estruturou suas organizações desportivas conquistando avanços importantes como por exemplo o Juventude sendo Campeão Gaúcho de 1998 e da Copa do Brasil em 99; o 15 de Novembro sendo vice campeão do Gauchão em 2002/2003.
Emídio Odosio Perondi, um gaúcho COLORADO, um desportista, um atleta, um homem que fez de sua vida um legado ao Futebol Gaúcho.
Tua vida, Perondi, não se encerrou. Ela está eternizada na prática desportiva do teu Rio Grande do Sul. Obrigado por tudo.
Texto Ana Bicca - Bibliotecária/SCI

Fonte:
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revista Goool n°103/2004 - Disponível na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho*
*No momento fechada devido ao Isolamento Social

domingo, 19 de julho de 2020

O Alvorecer da crônica desportiva: futebol e cultura popular brasileira

O Rio Grande do Sul, com seu futebol combativo, tem a honra de em sua história esportiva, ser o estado brasileiro onde foi criado o mais antigo clube de futebol: o Sport Club Rio Grande. Em homenagem a este fato a Confederação Brasileira de Desportos ( atual CBF) escolheu em 1976 a data da fundação do SCRG para homenagear o futebol brasileiro - eis então que 19/07 ficou estabelecido como o Dia Nacional do Futebol.
Falar que o futebol é o esporte mais praticado no Brasil pode ser redundar na obviedade dos fatos. Todos sabem, todos vem e a maioria pratica. Não há um só canto neste país que não tenha um campo, campinho ou quadra de futebol. É mais que paixão, é futebol!
Este ano, para lembrar e honrar o 19/07, a proposta é revisar uma parte da história dessa paixão nacional: o despertar da crônica desportiva, os primórdios do jornalismo esportivo no Brasil. E para tratar do assunto abordaremos a personalidade futebolística de Mario Filho, na busca de homenagear o futebol brasileiro.
Mario Filho, um precursor da imprensa esportiva. Seu trabalho como repórter remonta os primórdios do século passado, no Jornal "A Manhã", onde junto com seu irmão Nelson Rodrigues era responsável pelas notícias veiculadas. Contudo o start para o jornalismo esportivo aconteceu quando em 1928, no jornal "A Crítica", Mario Filho, publicou na primeira página, como chamada principal, notícia do jogo entre Flamengo x Vasco. É claro que antes, inclusive aqui na imprensa gaúcha, os jogos eram anunciados, mas nunca numa primeira página ou como chamada principal.
Seja no jornal " Mundo Esportivo", no "O Globo" ou na Manchete Esportiva, Mario Filho semp
re foi um entusiasta do futebol brasileiro. Falar de futebol nos veículos de comunicação, jornais e rádio -na época-, passou a ter mais espaço e enfoque através de suas reportagens.
A genialidade deste jornalista agregou dois importantes aspectos simbólicos do imaginário coletivo brasileiro: samba e futebol. Foi ideia dele promover, em 1932, "o concurso de escolas de samba" do Rio de Janeiro. Evento este que deu origem aos desfiles de carnaval na Sapucaí. Cultura e esporte se manifestam interligados desde sempre, mas nunca antes de Mario Filho vimos serem abordados com tanto destaque e importância pela imprensa brasileira.
Enquanto isso acontecia na capital do Brasil, aqui no Rio Grande do Sul, o Sport Club Internacional vivenciava alegrias com a inauguração de seu estádio, o Eucaliptos. E começava a trilhar uma nova fase em sua história de glórias.
Em 1933 o futebol no Brasil tornou-se profissional. E nesse processo todo temos a participação primordial de Mario Filho. Como um maestro ele reuniu em seu trabalho jornalístico e empreendedor todos os aspectos que estruturam o futebol: o jogo, os atletas, as torcidas e suas manifestações culturais. Seu irmão Nelson Rodrigues, afirmava que Mario era o " criador das multidões".
O Torneio Rio- São Paulo, considerado o embrião do Campeonato Brasileiro, foi ideia de Mario Filho. Este, entre outros eventos desportivos, é obra do trabalho abnegado deste jornalista que deu " o pontapé inicial" no jornalismo esportivo do futebol brasileiro. Autor de várias obras, esse jornalista e escritor, nos legou a obra " O Negro no Futebol Brasileiro", considerada uma obra prima da antropologia do esporte.
Futebol é cultura. Futebol é social. Mario Filho comprova esta afirmação em toda sua obra e vida.

Texto: Ana Bicca - Bibliotecária/ SCI
Veja mais sobre a história do futebol: História do Futebol
Fontes:
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revista do Esporte, Gazeta Ilustrada 
O Anjo Pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues. Ruy Castro
Revista Grandes Momentos do Esporte - Ed 02/1977
Revista Gigante Milionário 79 - Ed. 01
Revista Manchete Esportiva 8 - 14/01/1956
Disponíveis na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho*
*No momento fechada devido ao Isolamento Social

Foto Mário Filho:

sexta-feira, 10 de julho de 2020

16 anos do Gol 1000 em Gre-NAL



Era o ano de 2004. Primeiro jogo de um meia/ atacante que chegava para somar no elenco Colorado. Primeiro jogo, e tinha que ser uma estréia em GRENAL? Pois então, ele saiu do banco para colocar seu nome na história do futebol do Sport Club Internacional. Fernando ….. o nosso Fernandão. O jogador que em campo mobilizava a paixão dos torcedores em suas jogadas Coletivas, onde todos construíam o acontecimento…. e ele sempre fez questão de frisar a importância do elenco em campo foi o autor do gol mil. O gol mil de um GreNAL tinha que vir de um líder. Um líder colorado.
Como já não bastasse ser o gol mil no maior clássico do futebol brasileiro, este GreNAL era disputado em um competição internacional, Copa Sul Americana. Tinhamos a atenção da América nos gramados do Rio Grande do Sul. Em sua 3° edição, a Sul Americana era disputada por 30 clubes de futebol. E tivemos dois GreNAIS por esta competição. E sim, o INTER eliminou o Grêmio na competição daquele ano. 
E com o gooool 1000 do Fernandão, o Inter seguiu em frente.
Vale o registro, a lembrança. Vale parar e rever o gol, vale parar e rever o empenho, a garra, a determinação de um jogador que conhecia a Grandeza do Inter e vestiu o manto vermelho com o coração.
Gol 1000, GreNAL, Fernandão! Simplesmente é INTER! É o Nosso COLORADO!
Fontes:Texto: Ana Bicca - Bibliotecária
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revista Alma Colorada - Ed. nº 1 - Out/2004 - disponível na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho*
*No momento fechada devido ao Isolamento Social

quarta-feira, 17 de junho de 2020

É bonito de ver que o sócio sempre foi a força do Inter!

Sócios são a força do nosso clube há muitos anos, uma prova disso é essa 
campanha de sócios de 1961 que consta no Informativo Rubro. 

Isso demonstra quanto o torcedor acompanhou o clube e tornou-se sócio.
No início da década de 60, o Inter vivia a construção de seu novo estádio, o Beira-Rio, e as forças tinham de ser somadas para edificar o Gigante e manter o Eucaliptos.
Os Colorados sempre estiveram juntos ao Clube. Somos Grandes porque somos muitos! Somos grandes porque somos muitos e por uma causa: INTER.

Fontes:
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revista disponível na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho*
*No momento fechada devido ao Isolamento Social





terça-feira, 16 de junho de 2020

Parabéns Maracanã! Palco de muito futebol.

Brasil, a terra do futebol com arte. A terra de um povo cheio de ginga e fé. A terra de um povo que ama o futebol e que traduz isso no número de estádios que cobrem o território nacional. A pátria que possui o estádio de futebol mais conhecido no mundo: o Estádio Mário Filho mais conhecido como Maracanã. Inaugurado em 16/06/1950, quando o Brasil sediava a IV Copa do Mundo de Futebol. Hoje o “Grande Maraca” completa 70 anos de idade. 70 anos de futebol e esporte. Setenta anos de histórias apaixonadas de futebol.

Boletim cbd - Estádios do Brasil - Extra (Ano 4, 1973)

Enquanto o Maracanã era inaugurado, o Sport Club Internacional promovia melhorias no Estádio dos Eucaliptos, que receberia jogos da Copa do Mundo. Alguns anos mais tarde os Colorados começariam a campanha que edificaria o Gigante da Beira-Rio.
 Sport Club Internacional
Fontes:
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revista disponível na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho*
*No momento fechada devido ao Isolamento Social

terça-feira, 9 de junho de 2020

Dia Internacional dos Arquivos

No dia Internacional dos Arquivos refletimos sobre a importância de preservar e respeitar a memória dos fatos e registros que são as referências da nossa história.Acompanhe a exposição virtual da 4ª Semana Nacional dos Arquivos


 




Fonte:
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revistas disponíveis na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho*
*No momento fechada devido ao Isolamento Social

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Charges e o futebol








O jornalismo há tempos utiliza charges como uma linguagem direta com seus leitores.
O Sport Club Internacional ao longo de sua trajetória editorial, desde os anos 50, contou com a contribuição inteligente de chargistas para levar aos seus torcedores a informação de forma graciosa e humorada.
Através da charge qualquer assunto fica mais leve, no futebol então… a charge é a possibilidade de "zoar" conservando as amizades e usando a inteligência.





Assim foi quando os colorados anunciaram a construção do seu estádio às margens do Guaíba, logo vieram as gozações. A mais famosa foi a do chargista Xico Stockinger, no jornal "Folha da Tarde" em setembro de 1959. Onde o presidente da época, Efraim Pinheiro Cabral, aparece visitando as obras, num submarino. Os que não acreditavam anunciaram a venda de bóias cativas, ao invés de cadeiras.

Em alguns casos, é importante olharmos estas publicações lembrando que são de outros tempos, outros costumes e com certeza sem uma consciência social e de respeito às pessoas que hoje se sabe são as corretas de convivência humana.



Fonte:
Revistas Coloradas - anos 1957/1958/1959
Revista O Sacy/1960
Folha da Manhã - Ed. Extra 14/12/1975
Jornal do Inter/1976
Revistas Gigante Milionário - 1979
Revista Grandes Clubes Brasileiros - Internacional - Nº5 1971, reprodução
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revistas disponíveis na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho*
*No momento fechada devido ao Isolamento Social

sábado, 4 de abril de 2020

Em tempos de distancias uma lembrança de união fazendo a diferença: uma imagem que traduz a força coletiva

Nós que cuidamos da memória colorada, além de profissionais somos torcedores e apaixonados pelo Sport Club Internacional. Cada um fazendo a sua parte, preservando, divulgando, narrando emoções. Juntos cuidamos para que as atuais e futuras gerações não esqueçam dos feitos relevantes do nosso Inter.
Parabéns Inter!
Parabéns Gigante!
Beira-Rio o estádio de todos... e feito por nós!
 
Aceito o convite,e também desafio,de escolher uma imagem que me traduzisse tanto sobre o nosso Sport Club Internacional. Na verdade trago duas imagens, a primeira é o orgulho de um (s) Colorado (s), expresso em flâmula, por ter participado do maior legado de um clube ao seu torcedor: a construção do Beira-Rio. E a outra é a nossa casa, a casa do clube do povo, em sua nova configuração.
O feito construção do Beira-Rio foi o maior movimento solidário em prol de uma paixão, de um amor, um verdadeiro legado….nos artigos deste blog o leitor pode comprovar, com fontes precisas, a importância deste estádio para o futebol brasileiro e toda sociedade gaúcha.
Hoje, ao respeitar o isolamento social necessário, trabalhando de casa sempre que possível, peço um olhar detalhado sobre o Beira Rio...pois há nele a representação real da força e da grandeza deste Clube...o Clube de Todos!
Ana Bicca - Bibliotecária 

O clube é de todos, por isso é gigante

Quando o Inter completou 100 anos de existência eu percorri pela primeira vez seus corredores não mais apenas como torcedora mas como alguém que iria desvendar mistérios e guardar seus tesouros.
Hoje, ainda cada descoberta, cada história contada e compartilhada por aqueles que fizeram e ainda fazem parte de seu cotidiano, traz a mesma emoção deste primeiro dia. A emoção de torcedora juntou-se com a da profissional e está presente em cada momento guardado em forma de documento ou imagem que tenho o privilégio de estar como guardiã. São tesouros que arquivamos para que as memórias de lutas, vitórias e superações não se percam. Para que sempre possamos aprender com o passado para projetar um futuro melhor.
Esta flâmula para mim traduz o que o clube, nestes 111 anos representa, o clube do povo, sem distinção de cor ou classe, o clube de todos e que por isso é gigante.
E para receber seus torcedores fez surgir das águas um estádio com alma onde ecoam os gritos dos colorados que vibram com seus ídolos e suas vitórias. Minha homenagem vem através da foto que faz parte do acervo doado pelo fotógrafo Chico Sisto, torcedor colorado e por um período também foi colaborador do clube.
Yzara Menegaz - Arquivista




terça-feira, 17 de março de 2020

Tesouros do Colorado







Embora estejamos convivendo com a triste realidade de vermos o mercado editorial brasileiro se esfacelando, só na última década mais de 20% deste setor entrou em falência no Brasil, vemos a resistência de editoras highlanders e agradecemos por resistirem por nós.








Na vibe de falar e se deliciar por e com obras de literatura, juntamos nossa força ao combate da possibilidade de leitores não terem mais opção de escolhas. Assim, somando e concentrando tudo de bom que uma excelente leitura pode trazer ao seu leitor, vamos contar sobre uma coleção maravilhosa, editada pela Francisco Alves no início do século passado.























Essas relíquias , por si só, já representariam uma resistência a velha desculpa de que livro é caro. Editadas no inicio do século passado, em versão de bolso - para ser mais acessível -, esta coleção nominada como Viagens Maravilhosas aos Mundos Conhecidos e Desconhecidos , guarda a oportuna chance do leitor deliciar-se com os textos criativos e futuristicos de Júlio Verne. 


Esta Coleção, inteira, está a disposição de todos os leitores que sentirem vontade de conhece-la e desfruta-la. Ela foi doada há 30 anos atrás e compõem o acervo precioso da Biblioteca Zeferino Brazil, a biblioteca COLORADA.

Ao agradecer a editora Francisco Alves, agradecemos ao doador, que nos agraciou com a oportunidade de exercitar o que de fantástico se tem no hábito de ler: viajar e crescer, enriquecendo a mente e a alma através da boa criatividade humana.
Bibliotecária Ana Maria Bicca

segunda-feira, 2 de março de 2020

Trajetória da conquista do Bi da América


Neste ano completamos 10 anos da conquista do Bi da Libertadores da América e não poderíamos deixar passar em branco. Vamos relembrar a trajetória desta conquista emocionante e inesquecível para o clube e nossa torcida, foi um campeonato difícil, como toda disputa pela Libertadores, mas que com força, garra e apoio da torcida o time foi empurrado sempre e no final soltamos o grito de campeão da América mais uma vez.

Curiosidade: '' Bicampeão da América, o Clube do Povo disputou sua primeira Conmebol Libertadores em 1976. Campeão nacional na temporada anterior, o Colorado comprovou sua vocação pioneira ao fincar a bandeira gaúcha no torneio continental. Primeira equipe do Rio Grande do Sul a conquistar o Brasil, foi também o Inter responsável por iniciar a história de nosso Estado no certame hoje cobiçado por todo o país.''


                                  
     
O grupo campeão






Fonte: Revista do Inter Ed 54
Primeira fase
Inter 2x1 Emelec (23/2)



'' A melhor maneira de iniciar uma competição como a Copa Libertadores da América é vencendo. E foi assim que o Inter deu início a sua trajetória rumo ao bicampeonato continental. A equipe conquistou uma vitória por 2 a 1, de virada, sobre os equatorianos do Emelec dentro do Beira-Rio com mais de 39 mil torcedores. Os visitantes abriram o placar no início da segunda etapa, mas Nei, com um belo chute de fora da área, encontrou o ângulo do gol adversário e empatou a partida. No finalzinho do jogo, Alecsandro, após triangulação de Andrezinho e Walter, botou a bola nas redes e carimbou o triunfo colorado na partida de estreia. ''

Deportivo Quito 1x1 Inter (11/3)


'' O primeiro jogo fora de casa do Inter foi recheado de emoções. Além de enfrentar o Deportivo Quito, a altitude foi mais uma dificuldade encontrada pela equipe colorada. Os equatorianos abriram o placar, porém, logo em seguida, Giuliano empatou para o Inter. O momento mais marcante do confronto ocorreu na segunda etapa, quando o goleiro Pato Abbondanzieri brilhou. Após um lançamento do jogador do Deportivo Quito, o goleiro colorado saiu para fazer a defesa dentro da grande área. Quando ele agarrou a bola, o atacante equatoriano o deslocou e os dois caíram no chão. Para surpresa geral, o árbitro marcou pênalti inexistente. Todos os jogadores foram reclamar do juiz, tentando convencê-lo do erro que tinha cometido. Pato, contudo, com sua experiência multicampeã, correu para falar com o bandeirinha, que tinha uma visão mais privilegiada do lance. O auxiliar então chamou o árbitro e a penalidade máxima foi anulada corretamente. O Inter voltava de Quito com um ponto precioso. ''

Cerro-URU 0x0 Inter (18/3)


'' Era a terceira partida do Inter na fase de grupos e a segunda longe do Beira-Rio. Mas nem dava para levar isso em conta. O confronto contra o Cerro, do Uruguai, ocorreu em Rivera, cidade fronteiriça com o Brasil. Cerca de 23 mil colorados lotaram o estádio Atílio Paiva e deram um show. Parecia confronto dentro de casa. Apoio total, mas empate sem gols no placar, apesar do Internacional ter criado as melhores oportunidades da partida. ''

Inter 2x0 Cerro-URU (31/3)


'' Mais de 36 mil colorados fizeram uma linda festa no Beira-Rio e empurraram o time para a segunda vitória na Libertadores. O Inter venceu por 2 a 0 e alcançou a liderança do grupo. Walter chutou e o zagueiro uruguaio Ibañes tentou cortar, mas a bola acabou entrando. Gol contra! O segundo nasceu do oportunismo do artilheiro Alecsandro, que aproveitou rebote do chute de Giuliano para dar números finais à partida.''

Emelec 0x0 Inter (14/4)


'' A batalha em Guayaquil, no Equador, foi dura. O Inter encarou o Emelec buscando o triunfo fora de casa, mas não conseguiu. Pato Abbondanzieri novamente foi brilhante e impediu o gol do adversário. No final, aos 47min, por pouco Andrezinho não deu a vitória ao Inter. O meia acertou uma pancada no travessão do goleiro equatoriano, na melhor chance do time na partida. ''

Inter 3x0 Deportivo Quito (22/4)


 

''Noite de grande futebol com classificação do Inter para as oitavas de final da Libertadores. O único resultado que interessava contra o Deportivo Quito no Beira-Rio era a vitória. Melhor ainda com goleada de 3 a 0. Logo no início do jogo, Andrezinho bateu de perna esquerda, no ângulo, e fez o primeiro. Bolívar, de cabeça, aumentou a vantagem no segundo tempo. No apagar das luzes, Giuliano partiu para a jogada pessoal e soltou uma bomba de pé esquerdo, sem chances para o goleiro. Golaço! O Inter carimbava passagem ao mata-mata da Libertadores.''


Oitavas de final

Banfield 3x1 Inter (28/4)


'' Foi uma derrota dura de aceitar, já que o time colorado foi severamente prejudicado pelos erros da arbitragem. Teve pênalti não marcado, expulsão injusta e gol irregular do adversário. O Inter perdeu por 3 a 1 (Kleber marcou o gol colorado e depois acabou sendo expulso) para o Banfield, na Argentina, e ficou na obrigação de vencer por pelo menos dois gols de diferença na partida de volta.''


Inter 2 x 0 Banfield (6/5)




'' Com uma atuação marcada pela garra, o Internacional venceu o Banfield por 2 a 0 e garantiu a classificação. Foi uma noite inesquecível de Libertadores no Beira-Rio. Time e torcida atingiram perfeita sintonia e sufocaram o adversário do primeiro ao último minuto. A missão colorada de reverter o resultado do primeiro duelo na Grande Buenos Aires foi alcançada com êxito graças a esta sinergia no Gigante. O primeiro gol, marcado por Alecsandro, saiu em um momento-chave da partida, no finalzinho do primeiro tempo, incendiando o time colorado com ainda mais motivação. Na etapa final, Walter ampliou e garantiu a vaga entre os oito melhores da América.''

Quartas de final
Inter 1x0 Estudiantes (13/5)



'' Foi um jogo duríssimo, contra um qualificado adversário que veio a Porto Alegre disposto a não dar espaços em campo. Mas o Inter foi persistente e venceu o atual campeão da América por 1 a 0, com um gol de Sorondo aos 42min do segundo tempo, garantindo uma importante vantagem para a partida de volta, em Quilmes, na Argentina.''


Estudiantes 2x1 Inter (20/5)




'' Foi a legítima derrota com sabor de vitória. O time colorado perdia por 2 a 0 para o Estudiantes até os 43min do segundo tempo. A torcida argentina já comemorava, mas em meio à espessa nuvem de fumaça provocada pelos sinalizadores acesos nas arquibancadas do Centenário, em Quilmes, Giuliano marcou o gol da classificação, eliminando o atual campeão da América. Como havia vencido por 1 a 0 no Beira-Rio, o resultado serviu para que o Inter avançasse à semifinal.''

Semifinal
Inter 1x0 São Paulo (28/7)



'' Apoiado por mais de 48 mil torcedores, o Inter teve que lutar muito para conquistar a importante vitória no primeiro enfrentamento da semifinal, no Beira-Rio. O São Paulo armou um ferrolho em frente à sua área e praticamente abdicou do plano ofensivo durante toda a partida. Foi o legítimo jogo em que apenas um time tomou a iniciativa na busca pelo gol. Mas aos 22min da etapa final, Giuliano fez o Gigante explodir de alegria: meia-atacante recebeu na área de costas para o gol, fez o giro em cima dos zagueiros, e chutou com categoria, no cantinho direito, para fazer 1 a 0. Ceni ficou estático no centro do gol, totalmente sem reação. O garoto mais uma vez saiu do banco de reservas para decidir uma partida.''

São Paulo 2x1 Inter (5/8)




'' Foi emocionante a classificação colorada à final da Libertadores. O Internacional perdeu por 2 a 1 no Morumbi, mas o gol qualificado de Alecsandro serviu para que a equipe do técnico Celso Roth ficasse com a vaga. Mais de 57 mil são-paulinos viram o Inter triunfar mais uma vez na capital paulista. Os cerca de 2 mil colorados presentes no estádio puderam gritar a plenos pulmões: "O Morumbi virou o Beira-Rio!". ''

Final
Chivas 1x2 Inter (11/8)



'' Foi mais uma atuação de gala do Internacional na Libertadores. O time colorado jogou com autoridade em Guadalajara e mostrou que estava ávido pelo bicampeonato da América. Após um primeiro tempo primoroso, o Campeão de Tudo sofreu o gol em um lance isolado, bem no finalzinho da etapa. Mas existia uma convicção no vestiário colorado no intervalo: a virada era possível. E assim foi. No segundo tempo, o Inter lançou-se ao ataque e marcou dois belos gols de cabeça, com Giuliano e Bolívar. Foi uma vitória de encher de orgulho a maior e melhor torcida do Rio Grande. A taça mais cobiçada do continente estava ainda mais próxima do Beira-Rio. ''

Inter 3x2 Chivas (18/8)


'' A conquista do bi da América foi alcançada de forma natural pelo Inter. O time colorado venceu o Chivas por 3x2 , novamente de virada, em um Beira Rio lotado. Fábian marcou para os mexicanos no final do primeiro tempo, mas assim como já havia sido em Guadalajara, o Inter voltou com uma postura extremamente agressiva na etapa final e mudou o placar. Rafael Sobis empatou aos 16 min, Leandro Damião- que havia entrado no lugar de Rafael Sobis - virou aos 30 min e Giuliano ampliou aos 44 min. Araujo ainda descontou no pagar das luzes, mas o Gigante já comemorava o título. A placa está cravada na taça Libertadores da América - Internacional - Campeão de 2010. Assim como foi em 2006 , o time colorado teve o privilégio de erguer o troféu no gramado do Beira Rio, para deleite da maior e melhor torcida do Rio Grande. A América foi repintada de vermelho nesta antológica conquista. ''










Fonte: Revista Goool 27 anos – ed 154 – 2010 
Revista do Inter edição 54 
Acervo /Arquivo Histórico SCI/Biblioteca Zeferino Brazil/Sport Club Internacional
Revistas disponíveis na Biblioteca Zeferino Brazil /FECI - Sport Club Internacional - 2º andar do Gigantinho