sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Um arquivo para as cartas de Gilmar
O goleiro Gilmar dos Santos Neves foi bicampeão das copas de 1958 e 1962. Na primeira Copa que disputou, Gilmar levou quatro gols em seis jogos. E, na época, estabeleceu um recorde de 369 minutos invicto. Passou em branco nos quatro primeiros jogos e só foi vazado aos 9 minutos do primeiro tempo na semifinal contra a França. A marca do goleiro foi batida pelo inglês Banks em 1966 e outras vezes depois disso. Em 1962, Gilmar sofreu cinco gols em seis jogos e foi eleito o melhor da posição na competição. Ele ainda esteve no Mundial de 1966 e, nele, sofreu a única derrota da carreira em Mundiais: 1 a 3 para a Hungria. Atuou também na vitória de 2 a 0 sobre a Bulgária. No último jogo – derrota de 1 a 3 para Portugal –perdeu a posição para Manga. Gilmar faleceu em 25 de agosto de 2013.
Referências:
Revista Manchete Esportiva nº 5 24/12/1955 - disponível para pesquisa na biblioteca Zeferino Brazil na FECI - Sport Club Internacional
http://www.omundodascopas.com.br/2013/08/25/o-voo-aos-ceus-de-gilmar-dos-santos-neves/quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
José Pinheiro Borda foi presidente do Conselho Administrativo do Sport Club Internacional e da Comissão de Obras do Estádio Beira-Rio. Colorado apaixonado, dedicou os anos finais da sua vida ao Clube, trabalhando incansavelmente para a construção do Estádio Beira-Rio. Faleceu em 25 de abril de 1965, anos antes da inauguração do estádio.
José Pinheiro Borda observando a maquete do estádio colorado.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Roteiro técnico do estádio Beira-Rio em 1969
Você,
como bom colorado que é, deve estar acompanhando as notícias das obras de modernização
do estádio Beira-Rio, mas você sabe como ele era quando foi inaugurado? Em
abril de 1969, foi publicada na Revista do Internacional uma edição com todo o
roteiro técnico do Gigante da Beira-Rio. Essa revista está à disposição para
consulta local no Acervo da Biblioteca Zeferino Brasil na Fundação de Educação
e Cultura do Sport Club Internacional.
O
Beira-Rio começou a ser construído em 1963 com o apoio de torcedores que contribuíam
com dinheiro ou material de construção para que o estádio fosse erguido. Sua estrutura se apoiava sobre 804 estacas num
perímetro de 725 metros. A marquise foi construída apenas sobre o setor
“social” do estádio, pois para outro lado havia a possibilidade de construir um
terceiro anel de arquibancadas. Toda essa estrutura gerou uma capacidade para 110.000 pessoas assistirem aos jogos.
O gramado, do tipo Bermuda Grass, fornecido pelo Country Club de Porto
Alegre foi plantado muda por muda. Além disso, o campo possuía um sistema de
drenagem moderno com bombas de recalque.
Em tecnologia, o Gigante era um dos
estádios mais modernos do mundo. A sonorização ao redor do campo possuía 12
caixas acústicas especiais, possuía um grande sistema de iluminação com 400 lux
de intensidade luminosa e era o único estádio do Brasil que dispunha de um
placar eletrônico. Além de toda essa modernidade, no Beira-Rio, havia 40
bilheterias, 37 sanitários, 20 bares, a Churrascaria Saci, 5.000 vagas de
estacionamento e um ancoradouro para pequenas embarcações que vinham pelo rio
Guaíba.
O
Gigante da Beira-Rio foi inaugurado no dia 06 de abril de 1969. Na época, a
imprensa o elogiava como o maior e mais moderno estádio particular de futebol
do mundo. E, ao longo de seus quase 45 anos, o
estádio sempre passou por pequenas reformas para atender às exigências da CBF e
garantir o bem-estar do torcedor colorado e atualmente passa
por uma remodelação para atender a grandiosidade de uma Copa do Mundo.
Abaixo duas imagens da divulgação das campanhas de doação:
Campanha de doação de cimento.
Campanha de doação de tijolos.
Texto elaborado por:
Fagner Dornelles de Souza
Equipe de Pesquisa HistóricaMuseu do Sport Club Internacional Ruy Tedesco
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Museu do Inter: a importância do acervo para a realização de ações educativas
Podemos dizer que vários elementos são
necessários para compor um museu, porém um deles se mostra muito importante na
hora da elaboração das atividades do setor educativo: o acervo. A partir deste
elemento podemos elaborar diversas atividades, conhecer um pouco mais de um
fato, uma época ou até mesmo uma pessoa. Sendo responsável pelo atendimento ao
público e pelos projetos pedagógicos do Museu do Inter, o setor educativo tem
como um de seus suportes para elaboração das atividades o acervo presente na
instituição, divulgando a história do clube através de ações educativas e
recreativas junto à comunidade.
Como exemplo destas
práticas, podemos citar a parceria feita entre a divisão de Biblioteca da
Fundação de Educação e Cultura do Sport Club Internacional (FECI), e o Setor
Educativo do Museu do Sport Club Internacional – Ruy Tedesco, o qual realizou
algumas atividades com as crianças que participam da oficina Letrinhas Coloradas,
coordenada pela bibliotecária Ana Bicca.
Apesar de estar fechado para o atendimento ao
público, o museu continua realizando atividades internas e com o acervo. A
partir de oficinas já elaboradas pela equipe, foram feitas ações educativas
abordando questões como a importância do trabalho em grupo e a função de cada
jogador em campo, com a Oficina Minicraques, e a história do clube com a
contação da história “Chica, a cabrita da sorte”.
A
Oficina Minicraques, além de trabalhar as questões citadas acima, visa refletir sobre o futebol e a construir, de maneira
participativa, novos conhecimentos. A proposta lúdica se concretizou com a
confecção dos ‘minicraques’, bonecos em E.V.A. com o rosto dos jogadores, e com
a construção de um painel em feltro contendo a escalação tática proposta pelas
crianças para o time. Nesse momento, cada um tornou realidade o sonho de ser
jogador de futebol, demonstrando sua preferência por cumprir a função de ídolos
como D’Alessandro, Leandro Damião, Muriel, entre outros.
Já com a contação da história
“Chica, a cabrita da sorte”, as crianças puderam conhecer um pouco mais da
história do clube e de um dos mascotes do time: a cabrita Chica. Para confecção
da história, foram utilizadas reportagens de jornais, além de entrevistas de
jogadores da época feitas pelo Setor de Pesquisa do Museu do Inter.
Todas essas ações demonstram a
importância de um trabalho em equipe entre os setores de dentro do museu, assim
como destaca a relevância da parceria museu + biblioteca + arquivo. A utilização do
acervo foi fundamental para a elaboração dessas oficinas,
ressaltando uma de suas principais funções que é o retorno para a comunidade do
trabalho ali é desenvolvido.
Texto elaborado por:
Karolyna Cristane
Setor Educativo
Museu do Sport Club
Internacional – Ruy Tedesco
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